quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Após ser chamado de "bicha" e levar tapa no rosto jovem mata homem a facadas

Célio José do Carmo, de 42 anos, foi morto a facadas na noite de segunda-feira (27) e o corpo dele foi encontrado ontem à noite (28), por volta das 23h, pela Polícia Militar (PM). O acusado pelo homicídio, Cláudio Conceição Salvador, de 22 anos, foi preso e confessou o crime, que aconteceu numa residência, na Rua Doutor Fauze Saueia, no Bairro Jardim Los Angeles, em Campo Grande (MS).
De acordo com informações do boletim de ocorrência, Célio trabalhava num terminal rodoviário e no bar de uma borracharia, localizado na Avenida Gury Marques, onde Cláudio também trabalhava. O acusado morava com a vítima há um tempo e os dois teriam discutido na segunda-feira.

Cláudio confessou à polícia que havia consumido droga na sala da residência, quando Célio chegou e disse que também queria usar entorpecente. O jovem afirmou que houve uma discussão entre os dois e Cláudio deu um tapa no rosto dele.

Na versão do autor, ele ameaçou a vítima de morte, porém Célio não se intimidou e o chamou de “bicha”, “bundão”, e que não teria coragem de matá-lo. Cláudio então pegou uma faca na cozinha e ameaçou novamente Célio, que tentou bater nele e foi surpreendido com um golpe "mata-leão" desferido pela vítima. O acusado levou Célio para o quarto, o imobilizou e desferiu cerca de cinco golpes de faca no pescoço do homem e, ao ver que Célio ainda respirava, colocou um pedaço de pano em sua boca. No entanto, a perícia constatou sete perfurações na nuca e uma no rosto da vítima.

Depois de constatar que o homem já estava morto, Cláudio tomou banho, assistiu televisão e foi dormir. Ele disse à polícia, que se levantou às 8h e caminhou até a saída de Cuiabá da Capital, parou numa borracharia e pediu para passar a noite ali.

O proprietário da bocharia acionou a Polícia Militar, depois que o acusado comentou que havia matado uma pessoa. Ele foi preso, confessou o crime e que a faca utilizada no homicídio foi deixada atrás do cesto de lixo do banheiro da residência. Questionado se teria algum envolvimento amoroso com a vítima, o autor negou e relatou somente que “não aceitava levar tapa na cara” e estava sob efeito de droga.

No bolso da vítima foram localizadas duas lâminas de cheques no valor de R$ 2 mil cada. Segundo o dono da borracharia, onde Célio trabalhava, os cheques são provenientes da venda de pneus do comércio.

Correio do Estado

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